Tinha a felicidade quase sempre.
Tinha bebidas e refrigerantes a vontade.
Tinha kitutes deliciosos.
Tinha uma piscina que só faltava falar...
Tinha amor demais.
Amor de menos.
Amigas felizes.
Amigas infelizes.
Amigos maravilhosos.
Amigos falsos.
Empregadas hospitaleiras e educadas.
Drogas? Não. Nunca entrou nessa casa.
Vizinhos chatos.
Vizinhos da frente da casa, bons.
Havia mais alegrias, do que houve tristezas.
A casa era iluminada.
Beira da piscina, só risos.
Churrascos, festas de aniversários, era na casa.
O povo falava mal, fofocava sobre a casa.
O povo era curioso.
O povo era invejoso, da felicidade na casa.
E como já disse a inveja nos faz mal...Um dia entrou alguém que se apaixonou pela dona da casa...
Ela ficou enclausurada na casa.
Cortou amigos dela...
Acabou a felicidade.
Acabou com amor demais, para sempre com o amor da casa.
Dois culpados.
E a casa um dia, ficou só, sem a dona da casa.
Depois veio o luto do dono da casa.
E assim, a casa até hoje, continua sem vida, mesmo com outro dono.
Hoje, há silêncio na casa.
Acabou.
Ane 2013
