quarta-feira, 5 de dezembro de 2012

PESSOAS QUE SE ENVERGONHAM DA PRÓPRIA CASA!

Eu sei que é inacreditável.
Mas existem pessoas que se envergonham de sua própria casa.
O engraçado é que os pais criaram, educaram, deram estudos e as pessoas ainda se envergonham de dizer onde moram... ORAS, NA CASA DOS PAIS, não é mesmo?

Eu nunca havia conhecido pessoas que se envergonhassem de dizer onde moram, mas, acreditem, ontem uma amigona me contou "um causo" desses!!!

Imagine. Fiquei perplexa e indignada!!!!
Uma pessoa que sempre teve do bom e do melhor, que seus pais mimaram, teve carinho de montão dos pais, e de uma hora para outra se acha uma celebridade, e renega sua casa...
Eu fico pensando, como pode essa pessoa ter coração?
Apresentar a casa de um amigo rico, para dizer que é sua?
Eu jamais faria isso.Nem minhas filhas, tenho essa certeza.

Umas  pessoas  iguais  a essas, com certeza, tem poucos amigos, e se tem, são ricos. Essas  pessoas  já provaram  que não gostam  de gente humilde.
Está óbvio.

E geralmente são pessoas com cara de "poucos amigos", poucos sorrisos e pouca simpatia.

O sobrenome de uma pessoa, não fala de sua dignidade, de seu caráter, de seus afetos, etc.

As famílias  dão isso tudo para as  pessoas, mas quando estão "se achando", elas esquecem  os conceitos que lhes foram ensinados.


Prefiro parar de falar, porque quem ler, e for de dentro das cidades de SP (?), já sabem de quem estou falando.

A PESSOA ESQUECE:  HOJE ORGULHO, AMANHÃ BAGULHO.

Ane.












O DIA QUE O CAMINHÃO ME RESPINGOU!!!! HISTÓRIA COMPLETA.

Eu tinha uns 6 anos, morava no Rio e era filha única adotiva.

Minha mãe sempre ia trabalhar e meu pai também e me deixavam sózinha!
Imagine, naquele tempo!!!

Então eu só ficava brincando, eu tive muitos brinquedos, bonecas e não tinha com quem brincar, brincava sózinha!

Eu tinha um cachorro chamado Peri e um pintinho amarelo de feira!!!

Aí, não sei porque, fiquei sonâmbula. Mas minha tia sempre fechava o portão com a chave, e deixava a chave no portão.

Um dia, o Peri mordeu meu pintinho, e minha tia soltou o Peri.
Comecei a chorar muito e fui dormir.

Lembro que acordei na rua em frente a casa de um açougueiro e sacudia o portão do homem, achando meu cachorro estava lá. Ele tinha 2 cães grandes, que por pouco não morderam meus dedos no portão.
Acordei, com meus pais atrás de mim, me tirando de lá. Me puseram na cama, e desse dia em diante ela tirou a chave do portão.
Mas, aí quando  vinha noite de sonambulismo, eu batia nas minhas bonecas,  jogava os brinquedos no chão, espalhando todos!

Fui ao médico umas vezes e me curei, graças a Deus.

Mas um dia, minha tia foi a feira, fechou o portão, e fiquei sózinha e triste. Brincando com meus brinquedos.

De repente me deu uma dor na barriga, e sem querer, sentada, tive uma desinteria!!!!
Olhei para aquela sujeira, já com medo da minha mãe!!

Nisso, ela abre o portão, com o carrinho da feira e me olhou e disse?
-Que é isso aí Aneide? O que você fez garota?-falou, gritando!!!

Eu, comecei a chorar, e falei na minha ingenuidade:
-Mãe, eu estava brincando, aí passou um caminhão na rua e me respingou!!!!!

Ela disse:-Como caminhão, se o muro é alto e ali fora está a feira!!!!
Garota porca, não sabe ainda ir no banheiro?
E me puxou pelo braço, me machucando, para tomar banho, e bem brava.

Mais tarde meu pai chegou, e ela contou para ele o acontecido. Ele deu risada, e falou:-Tida, ela ainda é pequena, ela é um anjo, e continuou a almoçar do meu lado.

Antes dele voltar para o serviço, me levou na praça para comer pipoca, e todo orgulhoso comigo!!!

Para vocês verem pai adotivo, as vezes nos ama mais que nosso pai verdadeiro.


Ane