segunda-feira, 8 de abril de 2013

CARLOS E SEU AMOR DESENFREADO

Carlos, era um homem desconfiado pela sua natureza mesmo.
Vivia perguntando para a mãe, quem estava no portão, com quem ela estava falando, já dizia que era mal elemento, etc. Isso já começava com a mãe... imagine.

Até que um dia no trabalho dele, (ele era analista de sistema), encontrou sua cara metade, no refeitório da firma. Pronto. Cismou com a garota, e começaram a namorar.

Começaram a sair, bater papo, e Cláudia, a namorada, estava o amando. A recíproca era verdadeira.
Cláudia morava com os pais, ajudava em casa, e havia terminado a um ano um relacionamento que durara 2 anos.

Ela, muito bonita, charmosa, chamava muita atenção quando saía ou sozinha ou com Carlos.
Ele tinha ciúmes demais. Ela, por ama-lo, ia aguentando firme o namoro.
Mas ele desconfiava dela muito, tinha ciúmes de seus amigos, dos amigos dela, enfim, sempre achava que ela o traía.

Até que um dia, ele começou a mudar com ela, tipo, no começo era bonzinho, querido e estimado.
Depois, começou a xinga-la, gritar com ela, discutir, etc.

Ela era uma moça tranquila, e começou a se sentir mal com aquele ciúme todo. Não havia necessidade, ela sabia.

Então, Cláudia, esperou um sábado chegar, e  saiu com ele normalmente em um barzinho, e ele começou a dizer que ela estava olhando muito para o lado.
Ah, para Cláudia, foi demais!

Ela então disse a ele, que estava cansada de tanto ciúme, desconfiança, que ele era um cara inseguro, etc.
E ele, para se defender, começou a acusa-la!

Ela pediu licença, disse que ia ao banheiro, pagou a sua bebida no balcão, telefonou, chamou um táxi e rapidamente, sem ele perceber foi embora.

Carlos, saiu fora de si quando percebeu. Pegou o carro e foi fazer escândalo aonde ela morava.
Ela da janela, viu quando a polícia chegou e o levou embora! A vizinhança havia chamado a polícia.

Ela teve que, para se livrar dele, dizer a verdade a ele.
Disse que ele era doente, que fosse se tratar, que ele via coisas aonde não existia, e que não o queria mais.
Deu um basta, ponto final.

Hoje Carlos continua sua luta no serviço, e sempre vendo-a trabalhar e as vezes ele a perturba mas, repentinamente parou, e ela deu graças a Deus.

Cláudia já está de casamento marcado hoje em dia, muito feliz com seu noivo, que é calmo, sossegado, bem humorado e confia nela.

Ainda bem que ela viu a tempo que poderia ser fatídico o final daquele romance e conseguiu terminar.

Parabéns Cláudia.

Ane 2013