segunda-feira, 17 de dezembro de 2012

CASA MAIS ASSALTADA - LACEDEMÔNIA 856- FINAL

continuação...

Daí, eu e Taka conversamos, vimos prós e contras, a casa estava mais em conta, podíamos pagar alguém armado lá fora cuidando, só a noite, e decidimos comprar a casa.
Resolvemos  primeiro fazer uma suite no nosso quarto, que seria o da frente. Era só colocar uma porta e o banheiro ficaria só para nós! Ficou lindo com a porta.Coloquei luzes em volta do espelho, ficou igual de artista!!!!rs
Aí cismei com a escadaria e toda a sala de mármore branco total!!! mudamos o corrimão também.

Em um mês tudo foi enfeitado do nosso jeito, e mudamos.

Eu havia ganho meu carro há pouco tempo, teria que pegar a Ruben Berta, a 23 de maio toda para visitar amigas na Aclimação. O apto que morávamos foi alugado. E a firma do meu esposo era (é), no Cambucí, vizinha da Aclimação.

Mudamos as meninas de colégio, então o mais perto de casa com perua, era um Lindo Colégio meio antigo, de freiras e era francês!!!

Tudo ia maravilhoso, tínhamos 2 cachorrões, e uma pequena rasga lixo preta.
Tudo era felicidade!!!!
A Dalva estava grávida do seu primeiro bebê! e trabalhava conosco. Já fazia 1 ano que morávamos lá, com o homem armado sempre, na garagem!(a noite).

Dalva ganhou o bebê, e ele ia crescendo no nosso meio, farreando com as meninas!!!

Um ano qualquer, cismamos de passar Natal e Ano Novo com minha fmília, e fomos nos hospedar em Porto Belo, que é lindo!!! Dalva, conosco e seu fofinho.
Ficamos  uma semana, e íamos na minha mãe todo dia, era pertinho.

Um dia estávamos numa pequena ilha mergulhando com as crianças, em Porto Belo, e fomos avisados por rádio amador, que fomos assaltados em S.P.!!!!
Meu cunhado nos avisou.

Tivemos que ir a Itajaí dar beijos na minha família, arrumamos as coisas e fomos pegar a estrada. Eu, chorando.
Naquela época, eu só pensava nas minhas jóias, que eu havia colocado todas antes de viajar, dentro de uma meia do Taka e dado um nó, e escondido entre minhas calcinhas.
Comigo eu só tinha a aliança de ouro, brilhante e duas pulseira de ouro (que sobraram) e uso até hoje, não uso a aliança de brilhante que Sharon, segura lá, porque em  praias  com brilhantes, nada a ver.

Demos parte na polícia, eles fotografaram a bagunça e sujeira que fizeram, mandaram nós fazer-mos lista do que faltava, enfim, a casa estava um horror dentro.
A porta da frente com 3 fechaduras, foi arrombada com pé de cabra.
O vigia apanhou, ficou machucado, vizinhos o levaram para o hospital e tudo depois ficou ok com ele.
Os cachorros estavam bem.

Bom, pensamos bem, gostávamos dali, e continuamos lá, depois de uma boa limpada e mandamos pintar tudo de novo.
Claro, que chorei que tudo estava bem, mas...minhas jóias...cada uma linda...levaram.
Levaram todas as roupas do Taka, tudo mesmo.

Passamos mais 2 anos felizes, sem nada de anormal acontecer.
O vigia não quiz voltar e eu não quiz mais vigia.
Não adiantou o vigia quando precisamos, ainda quase ele morreu...
Mas, uma noite, eu estava na loja de uma amiga no Cambucí, e Taka havia chegado, e eu não.
A Dalva sempre olhava Taka chegar, estava no quarto meu da frente e estava  com as meninas  e o garotinho dela
 pela cortina ela viu Taka ser abordado por bandidos, e Taka se escondeu debaixo de um carro e começou a atirar neles.
Eles, pegaram o carro do Taka, (Alfa romeu do ano), e foram embora.
Eles haviam visto se Taka estava armado, não viram revólver, ficaram sossegados.
Mas Dalva quietinha já havia ligado prá polícia e ela chegou tarde, eles já tinham ido embora.
Eu cheguei, encontrei um gentarada na rua, perguntei o que era (Dalva ainda lá quieta dentro de casa), quando disseram que meu marido atirou, que   a polícia veio, etc. eu dei ré e fui atrás e subí a rua em frente da nossa!
Lá estava o carro batido de frente, e eles haviam fugido.
No banco do motorista havia muito sangue na altura da cabeça do bandido, deduzimos que foi o tiro do Taka. Fomos para Delegacia, mas antes fomos em casa. A Rachel ficou doente ao ver o pai ser abordado pelos bandidos, a Sharon não chegou a ver isso, só chorava.

Para encurtar a história, ficamos uns dias hospedadas na minha cunhada maravilhosa, e vendendo a casa.
Não tiramos os inquilinos do nosso apt. da Aclimação, que continua alugado e dei para Sharon e Rachel, já em vida.
Com o divórcio, claro.

Meu marido pediu empréstimo no Banco e logo comprou o apto na Al.Jaú, paralela a Av.Paulista.

E assim a vida continuou e com o tempo descobrimos, na polícia, que aquela casa havia sido assaltada, 8 vezes, antes de nós!!!!

Hoje quem mora lá é o Sérgio Sá, o ex compositor da maioria das músicas do Fábio Jr. e muitos outros.Ele também é pianista. Não sei mais nada.

Graças a Deus Deus esteve sempre por perto.




Ane
  Resumindo, com o dinheiro do seguro do Alfa Romeu, o Taka começou a construir essa casa que fizemos ali no Perequê City.






























CASA MAIS ASSALTADA:LACEDEMÔNIA 856!!!!

Foto simbólica ao lado.


Bom, eu queria morar em uma casa grande, com suites e cismei de pedir ao Taka.
Então, pedí para ele. Falei:
-Bem, vamos compar um casa de artista, bem linda?
Ele disse:
-Mãe, ainda não dá, mas mesmo assim, vamos olhar casas perto do Aeroporto de Congonhas, dizem que lá está mais barato, por causa dos aviões...
Eu pensei: Nossa se cai um avião em cima?  Nas gostei, de ir para lá; morava na Aclimação, queria mudar de ares... No nosso apto da Aclimação não tinha suite! Eu queria também uma suite para as meninas, que já estavam na adolescência.

Passou-se o tempo, eu vendo nos jornais, já comprando panos de pratos novos, toalhas de mesa, capas para almofadas, tudo na Lojas Moysés no Ibirapuera. Seria um novo enxoval para a casa que idealizei.
A Dalva ainda era minha acessora na casa. Ela começou a trabalhar comigo com 18 anos!

Aí o Taka um dia chegou e disse:
-Achei uma casa, vamos lá ver?
Eu toda boba fui com ele e as meninas, de tarde.

Era uma rua sem saída. Tinha uma comunidade meio perto....hum...
mas, mesmo assim fomos com o próprio dono da casa ver.
Ele era um escritor, (não famoso), e iria mudar para um apto, já que vivia sózinho na casa, dizia ele.

A casa era um sobrado meio feio por fora, garagem para dois carros,tinha uma casa grudada na nossa lá em baixo, anexo a casa para a acessora! um quintal meio grande, varal de roupa feito por marceneiros, lavanderia e lugar para a rede!

A cozinha parecia um salão para dançar! Ele deixaria os armários brancos na cozinha, e todos os ladrilhos brancos.  Era linda a cozinha!

Subimos, havia um quarto grande na frente, um banheiiro grande fora do quarto, um corredor, outro quarto aparentemente pequeno, ele deixaria duas camas lindas de solteiro e o guarda roupa enorme numa parede inteira!

Aí, falei para oTaka e para o homem:
-Não gostei, a casa é linda, mas não tem suite, eu quero duas suites!

O homem disse:
-Mas esse é suite!!! disse rindo e abriu a porta do meio do guarda roupa e lá estava um banheiro grande, lindo!!!
Escondido!
Apaixonei!As meninas amaram!

Daí falei:
-Mostre a sala, por favor. Porque pensei, depois faço do meu quarto da frente uma suite, e tal...

Descemos e aí prestei atenção na sala que era um pouco menor que a cozinha..., mas havia um lavabo muito gracioso.
A janela da frente, era de vidro, e como estava com uma cortina ainda (feia), eu olhei e reparei (os dois tinham ido para a cozinha), que havia um buraco de bala calibre 38 na janela...esse tiro havia sido dado de dentro de casa para fora.... (percebí, porque eu queria saber, quem atirou em quem), e já me veio um certo medo...

Não falei nada, fui na cozinha sentei no banquinho e disse para o homem:
-Sr., o senhor deu algum tiro daqui de dentro, houve algum assalto, ou briga...

Nossa, o homem, ficou tão sem graça. E meu esposo quiz ver.
Olhou e também disse.
-Alguém aqui de dentro, atirou, houve roubo aqui?
O homem contou que tinha havido uma tentativa, havia tempos, ele viu um homem tentando pular seu portão, e atirou.

Daí, fomos ver lá fora a garagem, os muros dos vizinhos ao lado estava todos com lanças acima dos muros. Nosso portão  era alto.
A rua em si, era bonita, casas bonitas...

Falamos para o homem que íamos pensar, e meu marido telefonaria para ele.
Cada um pegou seu carro, e fomos embora.

Chegou a noite, eu e Taka fomos olhar aquela rua a noite como era.
Checamos, havia luz na rua inteira, as casa luz de fora todas acesas, carros entrando e saindo das casa, tudo calmo...Ficamos por ali até uma onze da noite...


Continua...(hoje mesmo) guardem.