quinta-feira, 18 de outubro de 2012

O DIA QUE VÍ UM ANJO-CRENÇA.

Quando eu tinha uns 11 anos, morava no R.de Janeiro  com meus pais de criação.

Eu era  uma criança  muito educada e obedecia muito meus pais.
Mesmo assim,  minha mãe de criação, era meio nervosa, e me batia muito. Aos sábados, geralmente.

Geralmente,  porque eu só tinha sábado e domingo para descansar, haja vista eu trabalhava e estudava.

Então ela me dava uns trabalhinhos para fazer, entres outros  tirar o pó dos móveis.
Ela passava o dedo, via sujeira,  já me batia. E assim por coisas mínimas.
Talvez ela fosse meio deprimida, e naquele tempo as pessoas nem sabiam o que era deprê....

Então, uma noite pedí a ela, um tomate sem sementes, oco, e com sal em volta.
Ela me negou, e fui dormir muito triste, chorando.

Eu estava dormindo de lado, e lembro que alguém me batia nas  costelas com alguma coisa meio dura, parecia uma vareta ou coisa assim.

Como minha tia desde que eu era pequena me assustava dizendo  que havia um homem do saco e ele se chamava Nicolau, e que levava crianças desobedientes, eu logo  pensei:-É o Nicolau.
Fiquei parada, me tocaram outra vez com a varinha.
Eu lembro que pensei: Preciso saber quem é...

Então virei o rosto para cima, e ví: Tudo estava claro em minha frente, como uma luz de Deus, que vemos nos filmes, em fotos,etc.
Sentei e então apareceu um vulto parecia feito de algodão bem iluminado, e seus olhos eram 2 lâmpadas claras!!!

O  vulto então  bateu outra vez em meu ombro, dessa vez, e virou o rosto meio de lado, como se estivesse com pena de mim.
Eu comecei a gritar-Mãe, o Nicolau!!!!

Ela abriu a porta e pelo corpo  dela  passou o vulto com sua luz.
Eu disse:-Você viu mãe, o Nicolau passou por você

Ela mandou eu me deitar e dormir de novo.
Nem me deu atenção.

No outro dia, pela manhã, estávamos tomando café, e o carteiro veio a porta e  trouxe um telegrama.
Ela leu,  olhou meio assustada para mim, e disse:
-Sua avó veio te avisar que morreu, ontem a noite.E comelou a chorar.Era mãe dela, a avó que eu amava demais.

Deixarei por conta dos leitores, se vocês acreditam ou não, porque cada religião é diferente de outra.



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