A Lara quando morávamos em Atibaia-SP a Alícia ainda dava seus primeiros passinhos, eu tinha uma casa lá, e Lara era de rua,filhote e ficava todos os dias no nosso portão pedindo comidinha e água, isso do lado de fora. Eu tinha 2 poodles, e por causa de Alícia bebê não queríamos mais cachorrinhos.
Mas, para encurtar, um dia ela entrou e nunca mais saiu!!!
Depois o pai da Alícia faleceu, no mês seguinte meu marido, e viemos embora para Ilhabela.
A Lara sempre foi tratada igual a todas as outras duas que se chamavam Melani (que o pai da Alícia havia dado a ela), e a Guinevere, minha minúscula poodle, que infelismente morreu lá em, Atibaia com problemas de rins.
Aí ficou Larissa e Melanie.
Amada aos extremos, sempre.Depos Melanie ganhou neném nasceu Morgana, Morgana deu a luz a Yumê.
E assim Lara se criou entre todas.
Todas se amavam.
A Lara era meio calada, cabisbaixa desde pequena.
Mas não era infeliz, porque carinho tinha de todas nós.Sharon e o marido na época que peguei a Lara em Atibaia, mimavam-na demais.
E ontem após tanta alegria com nosso time a tarde, veio a noite e com ela a tristeza de perder minha Lara queridíssima. Fiquei com ela nos braços até ela dar seu último e doloroso suspiro.
Sei que a vida continua, eu já tenho idade, e tenho que ser forte e continuar minhas graças! mas é mais uma tristeza entre tantas que ficará no cantinho do meu coração.
Choramos demais, Alícia soluçava.
Queremos que se há um lugar para espíritos de cães,ela vá para ele, mas mesmo assim, ela está em paz.
Vou deixar dar 24 horas e daqui a pouco vamos enterra-la.
Com pesar, Aneide
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